Para responder a este questionamento, é fundamental dar algumas informações sobre esta maravilhosa técnica psicoterapêutica.
A Constelação Familiar foi criada por Bert Hellinger, um psicoterapeuta alemão e consiste em recriar situações que podem ser representadas por voluntários (trabalho em grupo) ou por bonecos (trabalho individual).
Esta técnica possibilita reconstruir a estrutura familiar do paciente, sua árvore genealógica e trabalhar situações, em até 5 gerações passadas. Nela, podemos identificar e retirar bloqueios, que certamente foram estabelecidos em qualquer geração ou membro da família.
Importante salientar, que muitas das situações difíceis que vivemos hoje, tais como: problemas de relacionamento, amor, familiares, financeiros, saúde, etc. estão diretamente relacionados ao sistema familiar do paciente.
Bert Hellinger denomina de “ordens do amor” os seguintes princípios, que atuam independentemente de nossa consciência ou vontade, pois estão diretamente ligados ao “amor profundo” entre nossos antepassados e descendentes:
1) A necessidade de pertencer ao grupo familiar
2) A necessidade de equilíbrio nos relacionamentos
3) A necessidade de hierarquia dentro do grupo familiar
A partir do momento que se trabalha a queixa do paciente, o Constelador (Terapeuta) entra em sintonia com esta desordem no grupo familiar e consegue auxiliar o paciente, devolvendo o fluxo harmonioso ao sistema trabalhado.
De acordo com esta técnica, trazemos “gravado” em nossa “alma” qualquer desarmonia no grupo familiar e em virtude desta situação, desenvolvemos sintomas físicos e/ou emocionais, que podem nos fazer repetir o mesmo destino de gerações passadas.
Trata-se de uma terapia breve, que dura no máximo 3 ou 4 sessões.
Com certeza, é uma vivência transformadora e os seus resultados são extensivos a todo o grupo familiar do paciente.
Texto escrito por: Renata T.
Se quiser saber mais sobre a Constelação Familiar, consulte um terapeuta na OrienteMe.