A segurança do trabalho, exigida por normas como a NR-1, também fortalece a agenda de ESG nas empresas. Veja como integrar essas duas frentes, na prática!
A incorporação de boas práticas de segurança do trabalho tem ganhado destaque na pauta de ESG nas empresas, especialmente após as atualizações da NR-1. A nova norma reforça a importância de uma gestão preventiva, estruturada e estratégica, alinhada não apenas à legislação, mas também à responsabilidade social e à governança corporativa.
Para organizações que buscam se manter competitivas e sustentáveis, compreender como esses pilares se interligam é essencial.
Afinal, adotar práticas seguras no ambiente laboral vai muito além do cumprimento de regras — trata-se de promover valor humano e institucional no longo prazo.
O que a NR-1 tem a ver com ESG?
A nova NR-1 está diretamente conectada aos princípios do ESG, pois estabelece diretrizes que fortalecem a cultura de prevenção e a responsabilidade com o bem-estar dos trabalhadores.
Ao exigir a implementação do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), a norma incentiva as empresas a adotarem uma visão sistêmica da segurança, algo que está alinhado com os pilares do ESG.
Em relação à governança, a NR-1 estimula a criação de processos internos, como os indicadores de RH, transparentes, responsáveis e pautados na conformidade legal.
Além disso, o engajamento com a nova NR-1 demonstra o comprometimento da liderança com uma cultura organizacional ética, uma vez que empresas que investem em treinamentos obrigatórios, controles de risco eficazes e auditorias internas estão, na prática, integrando seus programas de segurança às expectativas modernas de governança e responsabilidade social.
Segurança como parte do “S” (Social) e do “G” (Governança)
No eixo social, a segurança do trabalho cumpre um papel decisivo na valorização das pessoas ao promover um ambiente laboral seguro, respeitando limites físicos e emocionais, sendo uma maneira concreta de demonstrar respeito à dignidade humana.
Com a criação desse tipo de ambiente, obtém-se como resposta menores taxas de afastamento, maior produtividade e um clima organizacional mais saudável.
Do ponto de vista da governança, a segurança operacional funciona como uma engrenagem de controle interno para garantir processos bem definidos, políticas claras e registros atualizados.
Essa atuação é fundamental, pois colabora para as auditorias e com o cumprimento das normas legais, reduzindo riscos jurídicos e fortalecendo a reputação corporativa.
Atualmente, a conexão entre segurança, social e governança é tão relevante que, em diversos setores, passou a ser exigida por investidores, clientes e órgãos fiscalizadores. Assim, a integração da segurança do trabalho ao ESG nas empresas se consolida não apenas como uma boa prática, mas como uma exigência de mercado.
Como integrar as práticas de segurança ao plano ESG da empresa
Integrar a segurança ao plano ESG da organização requer planejamento, engajamento e atenção às exigências da NR1, que reforçam a necessidade de um PGR ativo e participativo.
Para isso, é fundamental enxergar a saúde ocupacional como um ativo estratégico, e não apenas como obrigação regulatória.
A primeira etapa consiste em envolver a alta liderança na tomada de decisões que impactam a segurança dos colaboradores, pois o apoio da gestão é essencial para direcionar investimentos, promover treinamentos e acompanhar o cumprimento das metas de segurança.
Outro ponto importante é estabelecer indicadores de desempenho que considerem a prevenção de acidentes, o uso de EPIs, a execução de inspeções e a frequência de capacitações.
Após obter esses dados, deve-se ser integrá-los ao sistema de gestão ESG, permitindo um acompanhamento contínuo e transparente. Além disso, a comunicação interna é parte estratégica para o sucesso de todo o empreendimento.
Afinal, é preciso garantir que todos os colaboradores compreendam os procedimentos de segurança, saibam como agir em situações de risco e se sintam parte da estratégia maior da empresa.
Ações práticas para alinhar segurança e ESG:
- Realizar mapeamento de riscos ocupacionais com foco em prevenção;
- Incluir metas de segurança entre os indicadores ESG da organização;
- Promover treinamentos obrigatórios e recicláveis conforme a NR-1;
- Estimular a participação dos colaboradores na identificação de melhorias;
- Automatizar registros de inspeções, treinamentos e planos de ação.
Integrar a segurança do trabalho ao ESG nas empresas é uma decisão estratégica que fortalece a governança, valoriza o capital humano e atende às exigências do mercado atual.
Para garantir esse alinhamento entre NR-1 e ESG, com qualidade e eficiência, conheça as soluções da orienteme e transforme suas práticas de segurança em um diferencial competitivo real.