A tristeza é uma das emoções mais marcantes de nossas vidas, geralmente associada à infelicidade, desesperança ou mágoa. Ela pode ocorrer por diversos motivos, dentre eles: a perda de um ente querido, o fracasso em atingir um objetivo ou uma decepção amorosa. Na maioria das vezes, é natural nos sentirmos tristes por um período e, após alguns dias, as coisas voltarem à sua normalidade ou nos conformarmos com o ocorrido.
Em alguns casos, porém, a tristeza não passa. É difícil dizer ao certo quando ou por que começou, mas as atividades que antes nos faziam felizes já não têm o mesmo efeito. Em casos graves, esta sensação, que em doses moderadas é natural, pode evoluir e se transformar em depressão.
Mas afinal, como saber se é depressão?
Há vários sintomas que podem indicar que alguém está deprimido. O mais comum de todos é a persistente falta de prazer que insiste em acompanhar a pessoa na maior parte do tempo.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 300 milhões de pessoas no mundo estão deprimidas e apenas metade recebe tratamento. O Brasil é o país com mais deprimidos na América Latina e ocupa o quinto lugar em termos globais.
Alguns sintomas da depressão encontram-se abaixo:
– O desânimo não passa com um simples incentivo. Ele vai se acentuando, fazendo com que a pessoa queira cada vez mais se recolher a um espaço que seja exclusivamente seu. Socialmente, é comum usar uma “máscara” e tentar dizer ao mundo que está tudo bem, mesmo quando internamente há indícios de que não está.
– A irritação e a falta de paciência começam a tomar conta do cotidiano. Tudo se torna grande demais para ser feito dentro do prazo ou ser resolvido sozinho.
– A sensação de solidão aumenta, mesmo que o indivíduo esteja rodeado de pessoas. Parece que ninguém entende a falta de esperança e o vazio sentidos.
– As cobranças pessoais se intensificam e a autoestima pode ficar abalada. A pessoa não se sente capaz ou se acha culpada por tudo.
– O sono pode ser alterado. Não importa a quantidade de horas dormidas, o cansaço é um companheiro inseparável.
– A concentração e a atenção vão ficando cada vez mais prejudicadas. Coisas que antes eram feitas em pouco tempo levam horas, e coisas que antes eram interessantes se tornam obrigações desagradáveis.
– Desinteresse por outras pessoas.
– O cuidado pessoal fica em segundo plano. As roupas, o cabelo e a barba não mais importam tanto. O peso pode mudar, seja para mais ou para menos, sem que de fato a pessoa esteja querendo.
– Falta de vontade de sair da cama, alterações alimentares importantes e choro frequente.
– Nos casos mais graves, a pessoa fala em suicídio.
O que fazer?
As atividades e atitudes abaixo podem ajudar quem se sente triste ou deprimido.
– Se ocupar de tarefas práticas que demandem atenção e tirem o foco do sentimento negativo.
– Praticar exercícios físicos, pois promovem a descarga da energia acumulada.
– Analisar e alterar seus pensamentos pode reduzir a intensidade das sensações de tristeza.
– Em casos graves, pode ser recomendável consultar um psiquiatra para avaliar a necessidade de uso de medicamentos.
– Fazer terapia: terapeutas estão acostumado a lidar com questões desta natureza e não irão julgá-lo pela situação que se passa.
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