Qualidade de vida no trabalho

3 sinais para detectar problemas emocionais em tempos de trabalho remoto

A princípio, a ideia de trabalhar 100% em regime de home office parece ser irrecusável, afinal, ao ficar em casa é possível evitar horas de trânsito, passar o dia de maneira mais confortável e ter mais tempo livre para fazer outras atividades. Não é à toa que o home office é uma das principais pautas quando discute-se o futuro do Recursos Humanos.

Entretanto, para alguns, esse modelo não traz qualidade de vida no trabalho ou para a vida pessoal. A dificuldade de separar o espaço físico entre o trabalho e o descanso, e de se desligar das tarefas, pode fazer com que o profissional não consiga respirar entre um dia e outro.

Como detectar problemas emocionais no trabalho?

Os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que a cada cinco pessoas uma está sofrendo com problemas relacionados à saúde mental, como ansiedade e depressão, afetando a qualidade de vida no trabalho. 

E, por conta desse cenário,  as empresas têm buscado investir no bem-estar de seus funcionários, seja por meio de ações internas ou oferecendo benefícios que promovam o equilíbrio entre o trabalho e a saúde mental, como a terapia online. 

Contudo, o trabalho remoto acaba dificultando a percepção de que algo não está bem com os colaboradores. A falta da proximidade que o trabalho remoto tem e o distanciamento que as telas  geram fazem com que os sintomas desses problemas não sejam tão aparentes

A seguir você confere 3 dicas e métodos que o RH pode utilizar para identificar insatisfação e problemas de saúde mental

1- Excesso de trabalho: cerca de dois terços dos profissionais pelo mundo estão lidando com uma sobrecarga de tarefas. A dificuldade de dividir as tarefas domésticas e de trabalho traz uma sensação de impotência, aumentando os índices de estafa mental. E um dos principais sinais dessa sobrecarga é a falta de organização. Isso pode ser percebido pelas horas em que o funcionário está online, que normalmente extrapolam o horário de trabalho. O colaborador sente que precisa estar sempre disponível por ter o trabalho dentro de casa.  Para isso, fique de olho no horário em que os e-mails e mensagens são enviados. Além disso, lembre-se de incentivar as pausas e de desencorajar as horas extras.  

2- Falta de proatividade: a estafa mental e a depressão fazem com que o colaborador não sinta vontade de fazer nada, logo, a sua produtividade começa a cair. É importante fazer alinhamentos  sobre as demandas e suas entregas, pois esse é um termômetro importante para avaliar quando algo não vai bem. Aqui vale um cuidado extra com as cobranças, afinal, se o funcionário estiver com algum problema, elas podem piorar o quadro. 

3- Reuniões por vídeo: as chamadas de vídeo, por mais que sejam importantes para manter o convívio, podem gerar estresse e cansaço, mas são uma ótima ferramenta para avaliar a saúde emocional dos colaboradores. Repare se o colaborador está com a câmera ligada ou não, ou se suas expressões faciais aparentam alguma diferença e sempre pergunte se está tudo bem. Apesar da distância, é possível perceber situações que indicam que ele pode estar passando por algum problema. 

Problema identificado: o que fazer?

Saber identificar se um funcionário está bem ou não é o primeiro passo. O segundo é oferecer todo o cuidado e suporte que ele precisa para passar por essa fase com acolhimento e tranquilidade. Para isso, cada vez mais companhias têm investido na oferta de terapia online como benefício. A OrienteMe, por exemplo, oferece , com toda a segurança, o atendimento psicológico e o mapeamento da saúde emocional de toda a equipe, ajudando os RHs a lidarem com casos de estafa mental, burnout e depressão.

Além da terapia online, a OrienteMe também oferece uma série de outros benefícios, como exercícios  de meditação e respiração, fundamentais para dar equilíbrio à rotina de pressão e estresse, além do mapeamento e acesso a indicadores para que os RHs avaliem a saúde mental do time e a sua evolução.

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