Qualidade de vida no trabalho

Como dar apoio às mães no mercado de trabalho?

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Apesar de o mercado de trabalho ser composto por 45,8% de mulheres, segundo pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a maternidade ainda é um tabu. Seja pela dificuldade em alinhar a carreira com os filhos, seja pelas oportunidades que não são dadas às mães, a verdade é que as mulheres não deveriam ter que escolher entre a vida familiar e a profissional

Entretanto, dados coletados por uma pesquisa feita pela revista Crescer indicam que 33% das mães já deixaram de ter oportunidades melhores por conta da maternidade e 31% já negaram propostas de trabalho pelos filhos. Esse resultado mostra que no mercado ainda não há confiança no trabalho feito por uma mãe, pois os líderes acreditam que ela colocará os filhos acima de tudo. 

Uma das principais metas para o futuro dos recursos humanos é justamente oferecer apoio e suporte para essas mulheres, seja enquanto gestante,  depois, ou quando adotam, afinal, os filhos jamais deveriam ser um obstáculo para o desenvolvimento profissional.

Ou seja, as empresas precisam, além de investir no bem-estar dos funcionários, buscar alternativas para a incluir e acolher as mulheres, para que elas consigam conquistar o seu espaço dentro do mercado de trabalho e desenvolver suas habilidades, sem que haja qualquer preconceito. 

Oferecendo o básico

Assim que uma funcionária anuncia sua gravidez, uma das principais preocupações é a licença-maternidade. Esse é um direito básico e fundamental e deve ser respeitado, porém, além desse período de afastamento, o RH deve ser compreensível a respeito das necessidades específicas que a futura mamãe pode precisar durante a gestação. 

Atualmente, empresas que investem no bem estar de seus funcionários criam programas específicos para grávidas, com dispensa para exames, menor carga horária e outros benefícios que tornam esse momento ainda mais especial. A flexibilização dos horários mostrou-se positiva durante a pandemia e, mesmo quando os escritórios voltarem ao normal, ela pode ser estendida, inclusive para as gestantes. 

Outro fator fundamental é o apoio psicológico. Em uma fase tão importante, mas com tantas mudanças, as mulheres precisam de suporte, e, ter com quem falar, pode ser uma ajuda valiosa. Oferecer um programa de qualidade de vida no trabalho que tenha uma plataforma de terapia pode auxiliar as futuras mamães a lidar com a carga mental, as mudanças hormonais e até o estresse causado pelo dia a dia. 

Esse apoio também é fundamental durante a fase pós-parto, em que a mulher ainda está se adaptando à vida com um bebê. 

A volta para o mercado

Além da relação à forma como a mulher que é mãe é tratada dentro das empresas, a fase de recrutamento e seleção também precisa ser revista. O futuro do RH precisa de uma mudança profunda, entendendo que o fato de a mulher ser mãe ou querer ser mãe não é um fator excludente em um processo seletivo. Ou seja, além de transformar os modelos de trabalho para que eles sejam mais acolhedores, os processos seletivos também necessitam de reavaliação. 

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