A nova NR1 trouxe mudanças estratégicas para a gestão de riscos ocupacionais. Descubra como ela impacta a saúde e segurança no trabalho e transforma o papel das empresas na prevenção
A atualização da NR1 não apenas modernizou as exigências de saúde e segurança, como também reforçou a gestão de riscos dentro das organizações. A criação do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) exige que as empresas adotem um controle mais estruturado e eficaz sobre os perigos no ambiente de trabalho.
A adequação às novas diretrizes representa um avanço, mas também um desafio: os empregadores devem revisar processos internos, investir em treinamentos contínuos e integrar práticas voltadas à saúde mental e ao bem-estar dos colaboradores.
A norma estimula uma mudança cultural dentro das empresas, promovendo um ambiente corporativo mais seguro, saudável e colaborativo.
A importância da gestão de riscos ocupacionais
A gestão de riscos ocupacionais sempre foi parte essencial da segurança no trabalho. No entanto, a nova NR1 apresenta uma abordagem mais ampla e eficiente, com foco na antecipação e controle de perigos — não apenas físicos, mas também emocionais e sociais.
A identificação precoce dos riscos e a implementação de estratégias preventivas passam a ser mandatórias.
Além disso, o uso de tecnologias, como softwares de monitoramento e plataformas de gestão de riscos, se torna um diferencial competitivo para as empresas que buscam não só atender à norma, mas melhorar seus indicadores de saúde e segurança.

Saúde mental como parte da gestão de riscos
Entre as mudanças mais significativas da NR1 está a inclusão dos riscos psicossociais como parte integrante do GRO. Isso significa que a saúde ocupacional agora deve considerar fatores subjetivos que impactam a saúde mental dos trabalhadores, como sobrecarga de trabalho, pressão por metas inalcançáveis, conflitos interpessoais e assédio.
A norma exige que esses riscos sejam identificados, documentados, avaliados e gerenciados com a mesma seriedade que os riscos físicos. Isso transforma a forma como a segurança é pensada dentro das empresas, incentivando uma gestão mais humanizada e focada na prevenção de doenças mentais, como ansiedade, depressão e burnout.
Como o GRO melhora a saúde e segurança dos trabalhadores
O Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) é o eixo central da nova NR1. A partir dele, empresas devem:
- Mapear os riscos ocupacionais — físicos, químicos, biológicos e psicossociais
 - Implementar medidas preventivas adequadas a cada atividade
 - Monitorar continuamente os riscos e revisar os protocolos de segurança
 - Registrar todas as ações para auditoria e conformidade legal
 - Envolver os trabalhadores no processo, tornando a segurança um valor compartilhado
 
Com isso, fortalece-se a cultura organizacional voltada para a prevenção. O GRO permite a criação de indicadores de desempenho em segurança, ajudando a mensurar o impacto das medidas adotadas e tomar decisões mais assertivas.
Medidas preventivas e seu impacto nas empresas
Com a adoção do GRO, as medidas preventivas ganham protagonismo na rotina empresarial. Algumas práticas recomendadas incluem:
- Investir em capacitação periódica para todos os níveis da empresa
 - Utilizar tecnologia para mapear e controlar riscos em tempo real
 - Criar comitês internos de segurança com foco em prevenção
 - Realizar inspeções regulares nos setores e funções críticas
 - Implementar protocolos específicos para a gestão de riscos psicossociais
 
Essas ações não apenas reduzem acidentes e afastamentos, como também aumentam a produtividade e melhoram o clima organizacional. A reputação da empresa também é beneficiada, com reconhecimento por seu compromisso com o bem-estar dos trabalhadores.
O que são os riscos psicossociais?
Os riscos psicossociais são condições do ambiente de trabalho que afetam a saúde mental e emocional dos colaboradores. Esses fatores surgem de práticas organizacionais, relações interpessoais e exigências profissionais que geram estresse, ansiedade e esgotamento.
Entre os exemplos mais comuns estão:
- Assédio moral e sexual
 - Sobrecarga de trabalho e jornadas extensas
 - Conflitos entre colegas e lideranças
 - Falta de apoio emocional e reconhecimento
 - Insegurança no emprego e pressão por resultados
 
Com a nova NR1, esses riscos passam a ser oficialmente reconhecidos como parte da segurança e saúde ocupacional, exigindo ações preventivas específicas.
Como a nova NR1 ajuda a gerenciar os riscos psicossociais?
A NR1 exige que os riscos psicossociais sejam gerenciados com seriedade. Algumas das principais práticas recomendadas incluem:
- Realização de avaliações periódicas sobre o ambiente de trabalho
 - Elaboração de relatórios de riscos psicossociais com ações corretivas
 - Capacitação de líderes para identificar sinais de sofrimento emocional
 - Revisão de processos organizacionais que possam causar sobrecarga
 - Implantação de apoio psicológico e canais de escuta ativa
 - Promoção de jornadas equilibradas e práticas de qualidade de vida
 - Fomento a uma cultura organizacional baseada no respeito e inclusão
 
Essas medidas devem ser documentadas e integradas ao PGR, com evidências claras para fiscalização e auditorias.
O que muda com a nova NR1?
A NR1 traz uma abordagem mais estratégica, que exige dos empregadores uma postura ativa na gestão integrada de riscos. A documentação precisa, a revisão constante de processos e o envolvimento dos colaboradores na cultura de prevenção tornam-se pilares centrais.
A norma também incentiva o uso de indicadores de desempenho e auditorias internas, favorecendo a melhoria contínua e a redução de falhas operacionais.
Novas diretrizes para identificação e controle de riscos
A NR1 determina que os riscos sejam avaliados com base em critérios técnicos, considerando:
- Análises detalhadas de risco por função
 - Revisão periódica com base em mudanças operacionais
 - Planos de resposta a emergências realistas e atualizados
 - Simulações de evacuação e testes de equipamentos
 - Registros de quase acidentes e ocorrências para análise e correção
 
As ações fortalecem a resposta da empresa frente a imprevistos e melhoram sua capacidade de prevenção.
Como garantir a conformidade e reduzir acidentes
Estar em conformidade com a NR1 exige:
- Atualização dos documentos e laudos técnicos
 - Capacitação contínua das equipes operacionais e de gestão
 - Uso de ferramentas para monitorar riscos e controlar ações
 - Engajamento dos colaboradores na cultura de prevenção
 - Apoio técnico especializado para interpretar a norma e aplicá-la corretamente
 
A adequação não é apenas uma exigência legal: ela reduz custos, evita penalidades e melhora o desempenho organizacional.
Como a orienteme pode ajudar na adaptação à NR1
A orienteme oferece suporte completo para empresas que precisam implementar a atualização da NR1 com foco em saúde mental e prevenção de riscos psicossociais. Atuamos com consultoria especializada, desenvolvendo estratégias personalizadas para cada tipo de negócio.
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