A boa comunicação é uma das habilidades comportamentais mais importantes em diversos ambientes que vivemos: familiar, educacional e corporativo. Logo, desenvolver essa competência pode proporcionar muitos benefícios.
Dada a sua importância, elaboramos este conteúdo completo sobre o assunto! A seguir, você irá entender o que é uma boa comunicação, qual a sua importância, quais as suas características e 5 dicas para desenvolvê-la:
- ouça com atenção e empatia;
- observe a comunicação não verbal;
- leve em consideração o perfil da pessoa;
- prefira perguntas ao invés de suposições;
- aceite e supere a vulnerabilidade.
Boa leitura!
O que é uma boa comunicação?
Definimos como uma boa comunicação o processo de transmissão de informações de forma clara, objetiva e precisa, onde uma pessoa é compreendida pelas demais. Para desenvolver a comunicação de forma adequada, é fundamental identificar a base dos problemas, que podem ser de ordem psicológica, física ou técnica:
- psicológica: insegurança, baixa autoestima e preocupação excessiva;
- física: voz baixa ou alta, dificuldades de dicção e nasalização;
- técnica: vícios de linguagem, vocabulário limitado e desorganização de ideias.
Vale destacar que alguns dos problemas estão ligados diretamente aos diferentes perfis de personalidade. Algumas pessoas são mais extrovertidas, outras mais reservadas; algumas falam abertamente o que pensam, enquanto outras guardam para si.
A personalidade de cada pessoa impacta de maneira direta na forma de se comunicar. Isso é natural e não constitui exatamente um problema. Entretanto, para se expressar com precisão, talvez seja preciso rever alguns hábitos reforçados pelas suas individualidades.
Qual a importância de ter uma boa comunicação?
A comunicação permeia todas as esferas da vida de uma pessoa, desde a pessoal até a profissional. Essa é a principal forma de transmitir mensagens a outros indivíduos.
Uma vez que a pessoa recebe a mensagem e pode interpretá-la de inúmeras maneiras, o ideal é que se desenvolva diálogos assertivos. Assim, será possível compartilhar ideias de forma compreensível, sem ambiguidades.
Isso pode te proporcionar diversos benefícios, pois é algo que contribui para a melhora de todos os seus relacionamentos interpessoais. Por exemplo, no trabalho, será possível dar feedbacks mais objetivos e certeiros, sem causar reações negativas.
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Quais as características de uma boa comunicação?
Pessoas que se comunicam bem possuem algumas semelhanças na maneira de compartilhar as informações. Abaixo, listamos essas características comuns:
- escuta ativa;
- objetividade;
- comunicação não verbal;
- controle de estresse;
- inteligência emocional.
Escuta ativa
A escuta ativa consiste em prestar atenção total ao que outra pessoa está falando, contudo, vai além. A ideia por trás desse conceito é que haja uma interpretação não só da fala, mas da comunicação não verbal, como tom da voz, gestos e emoções.
Essa escuta plena e completa possibilita entender a mensagem transmitida pelo indivíduo da maneira mais precisa possível. Isso contribui para a geração de confiança, facilita a prática da empatia e, por consequência, resulta em uma boa comunicação interpessoal.
Objetividade
Falas objetivas podem ser as melhores aliadas da transparência e compreensão quando se trata de comunicação interpessoal, especialmente em ambientes de trabalho.
Trabalhar a objetividade significa transmitir mensagens que vão direto ao ponto, de forma clara e amigável. Dependendo da situação, adicionar muitos detalhes à mensagem pode causar ruído e confusão na conversa.
Comunicação não verbal
A comunicação não verbal compreende quaisquer formas de expressão que não utilizam a fala, como expressões faciais, gestos corporais, tom de voz, ritmo de respiração, entre outras.
Todos esses fatores contribuem com a maneira que a mensagem é transmitida e interpretada. Por exemplo, um tom de voz grave e firme pode indicar repreensão e irritação, certo? Então, em uma conversa amigável e tranquila, obviamente deve ser evitado.
Entender como cada ato não verbal afeta a comunicação — e aprender a controlá-los — é uma das principais dicas para se comunicar melhor.
Controle de estresse
É muito comum que acumulemos estresse durante a rotina diária. Mesmo dias sem conflitos são capazes de gerar estresse devido à quantidade de tarefas que realizamos e à quantidade de informações que somos expostos.
Sendo assim, é natural que algumas mensagens sejam transmitidas de maneira rude mesmo em dias considerados “tranquilos”, o que pode afetar de maneira muito negativa a comunicação.
Diante disso, desenvolver a habilidade de gerenciar o estresse pode ser uma ótima maneira de evitar conflitos, atritos e até mesmo arrependimentos.
Inteligência emocional
A inteligência emocional representa a capacidade de administrar emoções. De certa forma, o controle de estresse mencionado no tópico anterior também faz parte deste conceito.
Essa prática está diretamente relacionada ao autoconhecimento e ao autocontrole.
Se conhecer melhor é uma ótima forma de melhorar sua comunicação — existem alguns testes de autoconhecimento como o MBTI e o Eneagrama que certamente podem de ajudar com isso.
É preciso entender quais são suas próprias reações diante determinadas situações para que, assim, possa aprender a controlá-las.
Importante destacar que isso não significa reprimir emoções. O objetivo é adquirir a capacidade de expressá-las de uma maneira que fiquem claras durante a comunicação e, ao mesmo tempo, não a comprometa.
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Como desenvolver uma boa comunicação?
Inicialmente é importante fazer uma análise sobre as possíveis causas de seus problemas. Após descobrir quais são as suas dificuldades, é possível investir em um desenvolvimento mais focado e assertivo.
Outra iniciativa interessante é buscar auxílio de um profissionais especializados, como psicólogos e fonoaudiólogos. A boa notícia é que todos podem desenvolver essa habilidade comportamental.
Ao apresentarmos as características de uma boa comunicação, já demos várias dicas relevantes de como desenvolvê-la. No entanto, separamos mais alguns conselhos práticos a seguir:
1. Ouça com atenção e empatia
Como já dissemos, ouvir com atenção e empatia são fatores essenciais para a prática de uma escuta ativa. Então, procure usar todos os seus sentidos para interpretar a mensagem que a pessoa está compartilhando.
Tenha foco à fala, mas se atente às perspectivas e às emoções que estão sendo transmitidas em conjunto com o discurso. Dessa forma, além de demonstrar que você está realmente interessado no diálogo, é possível entender com maior precisão as ideias e os sentimentos compartilhados.
2. Observe a comunicação não verbal
Essa é uma dica que vale para as duas partes envolvidas na conversa: você e a outra pessoa. Atente-se à comunicação não verbal do outro indivíduo, mas, ao mesmo tempo, busque controlar a sua para transmitir a mensagem desejada.
3. Leve em consideração o perfil da pessoa
Adequar seu discurso de acordo com o perfil
da pessoa é algo que pode contribuir de maneira benéfica em qualquer diálogo. No entanto, é especialmente importante em ambientes de trabalho.
Imagine que seja preciso conversar com uma pessoa de outro departamento e você use diversos jargões técnicos. A probabilidade de se ter gerado uma série de dúvidas e confusões é bem grande, não é mesmo?
Por isso, sempre reflita sobre qual é a maneira mais adequada de comunicar algo àquela pessoa específica com a qual você está conversando.
Isso vale tanto em questão de conhecimentos técnicos quanto em diferentes maneiras de lidar com sentimentos — por exemplo, uma pessoa pode ser mais sensível e se ofender com algo que é “normal” para você.
Confira também: O que é saúde mental no trabalho? Como promovê-la na empresa?
4. Prefira perguntas ao invés de suposições
Fazer suposições é a maneira mais eficiente de causar conflitos e confusões. Caso alguma parte da fala do indivíduo não tenha sido precisa o suficiente, pergunte-lhe o que queria dizer.
Evite supor que algo foi dito, porque existe a probabilidade de você ter interpretado errado. Isso é capaz de gerar desconforto durante a conversa e pode ser o início do repasse de informações incorretas ou equivocadas.
5. Aceite e supere a vulnerabilidade
Vulnerabilidade é um dos sentimentos que nos “atinge” quando estamos frente a situações de exposição, risco e incerteza. Isso é algo que pode acontecer em diálogos, uma vez que não é possível antever todas as possíveis reações e falas das pessoas.
Diante desse cenário, a vulnerabilidade é potencializada pelo medo da imperfeição, ou seja, pelo receio de cometer algum erro. Porém, essa sensação é totalmente natural, por isso aceitá-la e superá-la pode ser a melhor maneira de lidar.
A partir da aceitação, é possível tirar o foco da insegurança e direcioná-lo ao empenho de se praticar uma boa comunicação.
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