Do estagiário ao diretor, a maioria dos profissionais já se sentiu ansioso por causa do trabalho e, apesar de ninguém gostar de admitir que sofre com isso, a ansiedade no trabalho é algo bastante comum.
A ansiedade deixa as pessoas em um estado constante de apreensão, medo, desgaste e insegurança. Ela pode ser gerada por uma série de fatores, principalmente pela cobrança e pela pressão por sucesso, seja dos outros ou da própria pessoa.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 33% da população mundial sofre de ansiedade, sendo que o Brasil é o líder no ranking dos países mais ansiosos, com cerca de 10% da população convivendo com esse transtorno.
As consequências da ansiedade no trabalho
Assim como na vida pessoal, a ansiedade também pode atrapalhar a rotina profissional de quem sofre com o transtorno, pois o colaborador não consegue desempenhar bem suas tarefas, além de prejudicar o relacionamento com os colegas e seus líderes.
A ansiedade também pode ser um gatilho para pessoas perfeccionistas. Nesses casos, a procrastinação e a ansiedade andam juntas, visto que o medo de não entregar o trabalho perfeito faz com que o ansioso deixe para fazê-lo sempre na última hora.
Principais gatilhos para a ansiedade no ambiente corporativo
Clima Organizacional
É inegável que a pandemia e o isolamento social deixaram as pessoas mais estressadas. Empresas que não investiram em ações para amenizar a sensação de insegurança, melhorando o clima geral da organização acabam sofrendo mais com colaboradores ansiosos.
Um estudo recente, feito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), revelou que os casos de ansiedade e estresse dos trabalhadores brasileiros mais que dobraram durante a pandemia da COVID-19.
Gestão
A inteligência emocional é uma das características que mais têm sido cobradas dos líderes e gestores e, quando eles não possuem essa skill, o gerenciamento de tarefas e do time como um todo fica comprometido e até o desenvolvimento dos subordinados acaba sendo prejudicado.
Cultura Organizacional:
A cultura organizacional de uma empresa é fundamental para que ela tenha funcionários felizes e satisfeitos, sendo um guia estratégico de todo o time. Quando essa cultura organizacional não é bem estruturada, acaba impactando negativamente o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional dos colaboradores, além de aumentar os níveis de procrastinação e ansiedade.
O que a empresa pode fazer?
A ansiedade é um transtorno que pode prejudicar bastante o rendimento profissional, por isso, as empresas têm buscado formas de ajudar os colaboradores a lidarem com questões relacionadas à saúde emocional. Uma das ferramentas mais utilizadas para conseguir mapear os colaboradores são as pesquisas de clima organizacional. Esses questionários conseguem medir a satisfação do time, além de entender as vontades e aproximar a comunicação da empresa com eles.
Além disso, incentivar a atividade física, pequenas pausas durante o dia, criar comitês que falem sobre bem estar e saúde, com dicas que possam ser aplicadas na rotina, também são formas de ajudar os colaboradores a terem controle emocional, com mais equilíbrio entre o trabalho e a saúde mental e melhor qualidade de vida.
Outra forma fácil e eficaz de ajudar colaboradores com ansiedade é oferecer uma plataforma de terapia online. Essa ferramenta proporciona ao colaborador a liberdade de conversar com um psicólogo online da forma como achar mais adequada e ainda contribui para aliviar a pressão do dia a dia, e, consequentemente, tratar a ansiedade.
A plataforma ainda pode ajudar os líderes a trabalhar melhor a gestão, promovendo a melhora das relações pessoais, além de auxiliar a identificar em seu time, mudanças de comportamento que podem indicar problemas relacionados à saúde mental.
No caso da plataforma OrienteMe, além da terapia online também oferece uma série de outros benefícios, como exercícios de meditação e respiração, fundamentais para dar equilíbrio à rotina de pressão e de muitas demandas, além de um painel corporativo completo para que os RHs avaliem a saúde mental do time e a sua evolução a partir do acompanhamento dos indicadores emocionais.