Ter uma alimentação saudável é a preocupação de muitos brasileiros, tanto que o debate também tem ganhado espaço nas empresas, principalmente quando o assunto são ações de RH estratégico.
Isso porque, uma alimentação saudável é capaz de garantir qualidade de vida, prevenir diversas doenças e garantir disposição e alto desempenho durante todas as fases da vida.
Porém, esse é um debate que ainda precisa ser mais estimulado, visto que apenas 44,8% dos brasileiros se alimentam bem, por diversos fatores que discutiremos a seguir.
Por isso, trouxemos as informações mais relevantes para você entender os pilares de uma alimentação saudável e como essa mudança pode acontecer, além de:
- O que é considerada uma alimentação saudável;
- Qual sua importância;
- Quais os desafios para iniciar;
- Quais as consequências de não adquirir esse hábito;
- Como afeta a vida profissional;
- Como iniciar uma alimentação saudável de maneira efetiva, e mais.
Boa leitura!
O que é alimentação saudável?
Uma alimentação saudável é aquela composta por todos os grupos alimentares necessários, que fornece nutrientes e vitaminas para o funcionamento do organismo, com foco no equilíbrio e nas melhores escolhas alimentares.
Ainda, a alimentação saudável, de acordo com o Guia Alimentar, do Ministério da Saúde, é uma das prioridades para a segurança alimentar e nutricional dos brasileiros.
Isso porque, o acesso a uma alimentação de qualidade é um direito garantido pela Constituição Brasileira.
Assim, também é importante ressaltar que, apesar de valorizar e incentivar o consumo dos alimentos mais saudáveis e in natura, como frutas, legumes e vegetais, uma alimentação saudável não está ligada à restrição completa de nenhum alimento, mas ao seu consumo com equilíbrio.
Dessa forma, é possível construir hábitos mais duradouros e que contribuem até mesmo com a saúde emocional.
Isso porque, comer também é um ato cultural, social e ligado ao comportamento, e todos esses aspectos podem e devem ser considerados ao procurar uma alimentação equilibrada.
Portanto, é importante entender que a alimentação é uma das bases para saúde e bem-estar, também impulsionada pelos pilares físicos e emocionais.
Características da alimentação saudável
Além da definição que abordamos, o Ministério da da Saúde ainda separa algumas características que ajudam a definir o que, de fato, é uma alimentação saudável, que são:
- Valorização da cultura: o comer também é regional, adaptado aos costumes e realidade de cada comunidade;
- Acessibilidade: uma alimentação saudável também deve ser acessível e não comprometer o orçamento do indivíduo;
- Variedade e cor: deve haver variedade e experiências diversas no dia a dia;
- Segurança: em relação às fontes de alimentos, que devem ser limpas e seguras, não colocando a população em risco.
Para compreender melhor essas características no dia a dia, a pirâmide alimentar é um conceito que, há anos, tem ajudado a visualizar a possibilidade de uma alimentação melhor. Vamos explicar como.
Entendendo a pirâmide alimentar
Quando o assunto é alimentação saudável, a pirâmide alimentar está sempre envolvida. Isso porque, ela ajuda a ter uma representação visual de como deve ser a divisão dos principais grupos de alimentos para um dia a dia equilibrado.
Observando ela, existem os seguintes grupos alimentares e suas divisões:
- Carboidratos complexos: 6 porções. São pães, arroz, batatas, mandiocas e outras fontes parecidas. É indicado fracioná-las e preferir as opções integrais desses alimentos, pois são mais ricas em fibras e nutrientes;
- Legumes e verduras: 3 porções. Ricos em micronutrientes e ótimos para auxiliar as funções do corpo, também promovem a saciedade e são baixos em calorias;
- Frutas: 3 porções. As frutas são aliadas práticas de lanches e outras refeições práticas, também colaborando para opções doces e saudáveis;
- Leite, queijos e iogurte: 3 porções. Como fontes de proteínas e nutrientes como cálcio, é indicado que acompanhem as refeições, principalmente café da manhã e lanches;
- Carnes e ovos: 1 porção. Essas opções são as mais ricas em proteínas e outros compostos que ajudam na manutenção da saúde muscular, por exemplo. É sempre preferível procurar as versões com menos gordura e controlar o consumo.
- Feijões e leguminosas: 1 porção. São fontes de proteína vegetal e fibras, bem importantes para a alimentação.
- Óleos e gorduras: 1 porção. Ao consumir aqueles de melhor qualidade, como o azeite, também ajudam a levar mais energia para o corpo.
- Açúcares e doces: 1 porção. Apesar de serem vistos sempre como os “vilões” da nutrição, a ingestão desses alimentos é possível, desde que equilibrada.
É interessante ressaltar que a pirâmide muda de país para país, respeitando os hábitos culturais de cada lugar e valorizando o que há de melhor em termos de escolhas alimentares.
E lembre-se: essa pirâmide alimentar é um exemplo baseado nas práticas pensadas pelo Ministério da Saúde, e não consideram alimentações veganas e vegetarianas, por exemplo.
Apesar de serem uma referência, a recomendação é sempre contar com a ajuda de um nutricionista ao realizar qualquer mudança significativa na sua alimentação, pois o aspecto individual é importante.
Pensando nisso, em seu TED sobre o assunto, Maria Laura Louzada, a nutricionista especialista em nutrição saúde pública explica como o conceito da alimentação equilibrada vai além dos nutrientes.
Existem diferenças entre as necessidades de crianças e adultos?
Sim, as necessidades são diferentes.
É muito comum pensarmos que uma criança deveria se alimentar tal qual um adulto, mas em menor quantidade, certo?
Entretanto, existem diversas particularidades na alimentação infantil que exigem adaptação.
Por exemplo, as crianças precisam de uma ingestão maior de gorduras (boas) que os adultos, e também devem comer menos fibras no dia a dia.
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Qual a importância da alimentação saudável?
A alimentação é um dos principais fatores que definem a saúde de alguém, independente até mesmo do peso. Da mesma forma, ter hábitos alimentares ruins também é uma das principais portas de entrada para doenças e problemas crônicos.
Com os afazeres do dia a dia, muitas vezes, não damos a devida atenção à nutrição, mas ela está diretamente relacionada à saúde e bem-estar geral das pessoas.
Além disso, uma alimentação saudável também:
- Possibilita longevidade;
- Melhora o humor e contribui com a saúde mental;
- Previne doenças;
- Aumenta a imunidade;
- Contribui com a qualidade do sono;
- Aumenta a produtividade e motivação;
- Regula as funções do organismo.
Quais as consequências de não ter uma alimentação saudável?
Como qualquer hábito nocivo à saúde, uma alimentação ruim pode trazer diversos prejuízos, como:
Diminuição da qualidade de vida
Uma alimentação ruim abre as portas para diversos problemas de saúde, inclusive diabetes, hipertensão, obesidade, entre outros.
Também é importante ressaltar que uma alimentação ruim também pode piorar casos de ansiedade, estresse e depressão.
Doenças crônicas
Quem tem ou tem maiores chances de desenvolver doenças crônicas deve se atentar ainda mais à alimentação, uma vez que existe a possibilidade de piora dos casos ao não aderir a hábitos saudáveis.
Menor desempenho
Sem alimentos que ofereçam o suporte necessário ao organismo, o desempenho em todas as áreas da vida cai.
É possível observar que pessoas com uma alimentação desequilibrada têm menores níveis de energia, menor produtividade e maior sonolência ao longo do dia.
Imunidade comprometida
A maior barreira de defesa do nosso organismo vem do sistema imunológico, que, por sua vez, depende dos nutrientes vindos da alimentação.
Maiores chances de envelhecimento precoce
Com o passar dos anos, é natural que nosso corpo tenha uma maior dificuldade para absorver e reter certos nutrientes, como o cálcio. Por isso, a alimentação também deve levar em conta essas particularidades.
Porém, se ela já não é equilibrada, pode comprometer esse processo natural, a gravá-lo ou acelerá-lo.
Como afeta a vida profissional?
As empresas costumam ser as primeiras a sentir as consequências de uma equipe que não está saudável, mesmo que não percebam imediatamente.
Isso porque, uma alimentação ruim, a falta de exercícios físicos e até mesmo os problemas com a saúde mental afetam diretamente o dia a dia e a performance das pessoas.
Dessa forma, é comum surgirem problemas com baixa autoestima, falta de motivação e queda na produtividade entre a equipe.
Com o tempo, essa situação também afeta os indicadores de RH da empresa, que pode começar a ter uma alta taxa de sinistralidade, maior índice de absenteísmo, faltas frequentes no trabalho e até mesmo afastamentos por doenças.
Por isso, além de ser uma necessidade, reforçamos a importância de as empresas promoverem debates sobre uma vida mais saudável e seus benefícios, bem como os riscos de negligenciar esse aspecto.
Para levar esse assunto além, também é possível promover programas de qualidade de vida, que são opções completas e que também fazem parte dos planejamentos de RH.
Os benefícios corporativos voltados à nutrição também são grandes atrativos e contribuem para uma vida mais saudável de maneira constante.
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Quais os desafios para implementar uma alimentação mais saudável?
Até pelos dados sobre o assunto, que reforçam como o consumo de alimentos saudáveis caiu nos últimos tempos, é evidente que existem alguns desafios que precisam ser superados para a promoção de uma nutrição adequada, como:
- Insegurança alimentar e condição financeira: muitas pessoas ainda não têm acesso a diversos grupos alimentares e optam por alimentos processados e menos saudáveis, o que se agravou após a pandemia da Covid-19;
- Acesso a alimentos de qualidade: algumas regiões podem ter menos oferta de alimentos seguros e de qualidade, seja pela sazonalidade, preço ou outros motivos;
- Conscientização sobre o assunto: apesar de ser um conhecimento quase geral, a maior parte das pessoas só passa a se importar com o assunto quando surge alguma doença ou problema relacionado a uma alimentação ruim. Seja por priorizarem outros pontos na rotina ou falta de conhecimento, esse é um desafio que precisa ser superado.
Apesar desses desafios, é possível, com ações simples, oferecer mais possibilidades e, consequentemente, qualidade de vida à população, como veremos adiante.
Leia também: Feedback positivo: o que é, como fazer, exemplos e 5 técnicas para aplicar!
Como se alimentar de forma mais saudável: 6 dicas realmente aplicáveis no dia a dia
Como você viu, existem diversos temas que fazem parte de uma alimentação saudável. Agora, está na hora de colocar tudo que vimos na prática, e separamos dicas que realmente farão diferença e são fáceis de aplicar na rotina.
1 – Comece com o planejamento da alimentação saudável
O maior aliado da alimentação saudável é o planejamento. Por isso, ao adotar esse hábito, planejar pelo menos sua alimentação semanal pode ser um bom começo.
Assim, quando for fazer compras, pense nas principais refeições e separe o que será necessário para cozinhá-las. As indicações de nutricionistas para um cardápio semana costumam conter:
- 3 opções de frutas;
- 3 opções de legumes e vegetais;
- 2 ou três latícinios;
- 2 opções de carboidratos;
- 2 opções de proteínas;
- Opções de lanches práticos.
Dessa forma, é mais fácil resistir à vontade de opções mais rápidas e menos saudáveis durante a correria da rotina.
Também é possível pesquisar e aproveitar alimentos típicos da estação, o que ajuda a economizar e incluir maior variedade na nutrição.
2 – Prepare e congele alimentos
O pré-preparo e o congelamento de alimentos são duas ótimas opções para economizar tempo no dia a dia e garantir uma alimentação saudável sempre.
Elas também conectam-se com as dicas que demos anteriormente sobre o planejamento.
Isso porque, se você tem a opção, pode separar um período da rotina, como o domingo, para preparar as principais refeições, como almoço e jantar, e congelá-las para maior praticidade.
Também é possível lavar e separar frutas e saladas, para que estejam sempre acessíveis.
3 – No começo, procure as opções mais práticas
Muitas pessoas se envergonham de, por exemplo, procurar opções mais fáceis, como legumes e verduras picados ou frutas pré-lavadas. Porém, se essa é uma possibilidade para você, não há nada de errado com isso.
Mesmo opções de pratos congelados feitos de forma caseira podem ajudar, então vale a pena pesquisar sobre.
4 – Varie o modo de preparo
É possível que, ao introduzir a alimentação saudável, algumas pessoas fiquem presas à ideia de um “cardápio” fixo. Porém, essa noção é o que contribui para que, com o tempo, a pessoa desanime desse estilo de vida.
Portanto, você pode fazer da melhora na sua nutrição também um momento de descoberta, testando preparos, temperos e principalmente novos alimentos.
No começo é normal sentir estranheza a essas opções, mas a abertura à experiência já é um grande avanço!
5 – Não subestime os pequenos hábitos
É preciso desmistificar que a alimentação saudável segue aquele padrão de alimentos in natura o tempo todo e a eliminação total de açúcar e processados (a não ser por recomendação médica, em casos específicos).
Isso porque, sem momentos de prazer na alimentação, ela não se torna prazerosa no dia a dia.
Assim, para ter constância, o melhor é se apegar a hábitos que fazem a diferença:
- Beber água na recomendação certa;
- Reduzir o consumo de sal e temperos industrializados;
- Fracionar as refeições durante o dia;
- Incluir fontes de proteína na maior parte dos pratos;
- Comer devagar e sem distrações;
- Inclua frutas, legumes e verduras na rotina;
- Prefira cozinhar suas refeições;
- Escolher porções menores de doces e industrializados, e com uma frequência pequena;
- Pense nas suas emoções antes de comer, para não utilizar a alimentação como escape.
Essas dicas já fazem toda a diferença na vida de quem está tentando ter uma alimentação saudável. Isso porque, com metas menores, é possível alcançar resultados mais constantes na mudança de hábitos.
6 – Não esqueça da atividade física e da saúde mental
A atividade física é uma ótima forma de evitar o sedentarismo e melhorar os níveis de estresse, ansiedade e depressão em geral.
Cuidar da saúde mental também é de extrema importância, já que ela é um dos principais aspectos que impactam na saúde física e, se estiver afetada, compromete toda a qualidade de vida do indivíduo.
Assim, o aspecto físico, emocional e nutricional são os três principais pilares para uma vida mais equilibrada e realmente saudável, contribuindo com a disposição e felicidade sempre.
Portanto, ao adotar escolhas alimentares melhores, não esqueça de fortalecer esses outros dois pontos na sua vida.
Também é importante ressaltar que as empresas podem impulsionar essa mudança ao oferecer benefícios que foquem na saúde completa da equipe, como a orienteme.
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Afinal, uma equipe desequilibrada ou doente não consegue dar o seu melhor, o que afeta diretamente os resultados de toda a empresa e os principais indicadores de RH.
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